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domingo, abril 28, 2024

Secretaria de Saúde de Cuiabá investiga erro em dados de vacinação de crianças

InformaMT

A secretária de Saúde de Cuiabá, Suellen Alliende, confirmou que já tomou conhecimento da denúncia da Advocacia Geral da União (AGU), de que 3.533 crianças em Mato Grosso tomaram a vacina errada contra a covid-19. Ela verifica se existem casos confirmados na capital.

As crianças teriam sido vacinadas com doses destinadas a adultos, entre outras irregularidades, como vacinação de menores de 5 anos de idade, faixa etária ainda não liberada para imunização no Brasil.

Durante início da vacinação para crianças de 5 a 11 anos em Cuiabá, nesta quinta-feira (20), Suellen Alliende disse acreditar que possa ser um erro no lançamento das informações no sistema do SUS.

“Ainda estamos levantando os dados para ver se realmente temos esses números aqui. Às vezes é um erro de cadastro, de lançamento de informações, que a gente pode corrigir”, afirmou.

O secretário de Saúde de Mato Grosso, Gilberto Figueiredo, informou que a SES notificou os municípios mato-grossenses para que esclareçam os dados da denúncia da AGU. No entanto, ele não descarta que os erros tenham realmente acontecido.

Figueiredo é vice-presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e assinou uma nota conjunta com o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), na qual afirmam que a denúncia vai ser examinada de forma meticulosa, “haja vista que os sistemas de informação do Ministério da Saúde estão instáveis há mais de 30 dias”.

Na nota, não descarta a possibilidade de erro humano, como a própria aplicação errada dos imunizantes como erros de digitação.

“Em mais de 300 milhões de doses de vacinas contra Covid-19 já aplicadas, é possível que tenham ocorrido erros como os listados na denúncia. Tanto podem ser erros de digitação, ou erros dos próprios sistemas de informação, o que impõe cautela e discernimento para a verificação de tais situações. Entretanto, vale ressaltar que no histórico do Programa Nacional de Imunizações (PNI) a regra tem sido a da eficiência e não o contrário”, diz a nota.

 

InformaMT/RepórterMT

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