Única candidata ao Senado que recebeu o apoio de Jair Bolsonaro (sem partido), a coronel Fernanda (Patriota) minimizou o fato de ter que disputar a eleição com outros seis candidatos de direita, na sua maioria ditos de ‘bolsonaristas’ e disse que o eleitor saberá diferenciar a sua candidatura, que segundo ela, é um projeto do presidente da República, de outras que foram lançadas sem o seu aval.
A militar ainda criticou os candidatos que se dizem ‘bolsonaristas’ por não aderirem ao projeto único do presidente da República em apoiar o seu nome, para lançarem suas candidaturas, criando assim um racha na direita.
“Os eleitores conservadores, de direita vão ter que fazer uma avaliação muito grande, pois na hora que você chama os candidatos que se dizem de direita para ajudar um projeto do presidente Bolsonaro todos dizem que querem lançar uma candidatura”, disse a coronel.
A candidata, no entanto, não acredita que o racha na direita favorecerá a única candidatura considerada de esquerda, encabeçada pelo deputado estadual Valdir Barranco (PT) e pela professora Maria Lúcia Cavalli Neder (PCdoB).
“O público da esquerda está bem reduzido e nós temos alcançado êxito em muito sentido. Conheço pessoas que não eram direita, não eram esquerda, não eram centro e hoje estão apoiando o projeto nosso”, concluiu.
Dos onze candidatos a eleição suplementar para o Senado, seis deles são considerados de direita. São eles: Elizeu Nascimento (DC), Reinaldo Morais (PSC), José Medeiros (Podemos), Feliciano Azuaga (NOVO), Euclides Ribeiro (Avante) e a própria coronel Fernanda.
Pelo centro caminham Nilson Leitão (PSDB) e Pedro Taques (SD); e pela esquerda Valdir Barranco e Procurador Mauro (PSOL).
Fonte: Olhar Direto