Nota emitida pelo Consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande nesta terça-feira (22) lamenta o posicionamento do governado Mauro Mendes (DEM), que anunciou, na tarde de segunda-feira (21), o fim do Veículo Leve sobre Trilhos em virtude da adesão do BRT.
Conforme noticiado pelo portal, o anúncio foi feito após reunião entre o governador e a prefeita de Várzea Grande, Lucimar Campos (DEM), e o vice-prefeito de Cuiabá, José Roberto Stopa. No encontro, Mendes classificou o antigo modal como um “pesadelo” a ser superado.
Em resposta ao anúncio, o consórcio lamentou o posicionamento e defendeu que o VLT ainda é a melhor alternativa para a população, de forma a garantir a integração e organização dos serviços de mobilidade.
“O Consórcio lamenta a informação dada pelo Governador ontem (informação que estamos analisando internamente), lembrando que sempre esteve e continua pronto para a retomada das obras e conclusão do Projeto VLT, reafirmando ser a melhor alternativa de transporte ao cidadão cuiabano e várzea-grandense, promovendo uma melhora na qualidade de vida, urbanização, integração e organização da mobilidade destas cidades”, comunicou.
Segundo Mendes, além de o BRT colocar um “fim no pesadelo”, também seria a escolha mais rentável diante do acumulo sucessivo de gastos trazidos pelo VLT, que gerou gastos superiores a R$ 1 bilhão para os cofres públicos.
Além disso, o governador também entrou com pedido de ressarcimento do consórcio por meio de liminar, solicitando, assim, a devolução de R$ 676 milhões ao erário estadual.
Orçado em R$ 430 milhões, o BRT deverá contar com 54 ônibus, que realizarão o transporte médio de 155,1 mil passageiros por dia entre Cuiabá e Várzea Grande. A previsão é que a licitação do novo modal seja lançada ainda em maio de 2021.
“Se fizermos uma conta rápida de R$ 676 milhões e nós temos uma precisão de gastar R$ 430 milhões, sob o ponto de vista financeiro ests solução é superavitária. Nós conseguiremos implementar sem utilizar, em tese, nenhum novo recurso público, além daquele já gasto até o momento”, defendeu Mendes na tarde de segunda-feira.
FONTE: GAZETA