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quinta-feira, fevereiro 6, 2025

Trump imporá sanções ao Tribunal Penal Internacional por investigação contra EUA e Israel


Em novembro, Corte emitiu mandados de prisão contra o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e o ex-ministro da Defesa do país. Tribunal diz que sanções podem ‘minar’ trabalhos. Trump choca o mundo ao dizer que EUA vão tomar Gaza e ser ‘donos’ do território
O presidente dos EUA, Donald Trump, assinará um decreto nesta quinta-feira (6) para sancionar o Tribunal Penal Internacional (TPI) por investigar os Estados Unidos e aliados, como Israel, segundo uma autoridade da Casa Branca.
O TPI é um tribunal permanente que pode mover processos por crimes de guerra, crimes contra a humanidade, genocídio, entre outros. Estados Unidos, China, Rússia e Israel não fazem parte do acordo que criou a Corte.
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O decreto de Trump imporá sanções financeiras e de visto a indivíduos e seus familiares que ajudarem nas investigações do TPI sobre cidadãos norte-americanos ou aliados dos EUA, disse a autoridade.
A decisão vem após senadores democratas bloquearem um movimento do Partido Republicano em tentar impor sanções contra o TPI por causa de um mandado de prisão emitido contra o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu.
O TPI também ordenou a prisão do ex-ministro da Defesa de Israel Yoav Gallant. Tanto ele quanto Netanyahu são acusados de crimes de guerra. O chefe do Hamas também foi alvo de uma ordem de prisão.
Diante do risco de retaliações dos EUA, o tribunal resolveu pagar os salários dos funcionários com meses de antecedência.
Em dezembro de 2024, a presidente do tribunal, juíza Tomoko Akane, alertou que sanções “minariam rapidamente as operações do Tribunal em todas as situações e casos, colocando em risco sua própria existência”.
Esta é a segunda vez que o TPI enfrenta retaliação dos EUA devido ao seu trabalho. Durante o primeiro governo Trump, em 2020, Washington impôs sanções contra a uma promotora e um assessor devido à investigação sobre supostos crimes de guerra cometidos por tropas americanas no Afeganistão.
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REUTERS/Elizabeth Frantz
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Fonte: G1

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