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quarta-feira, dezembro 4, 2024

Técnico de enfermagem é suspeito de fotografar paciente sedada nua no RJ

Um técnico de enfermagem de 51 anos é suspeito de fotografar as partes íntimas de uma paciente sedada no Hospital Federal Cardoso Fontes, em Jacarepaguá, na zona oeste do Rio de Janeiro.

O que aconteceu

  • Técnico de enfermagem foi acusado por um médico que integrava a equipe responsável pelos cuidados da vítima. O cirurgião reportou o caso às autoridades e afirmou ter flagrado o suspeito com o celular nas mãos no momento em que, supostamente, fotograva a intimidade da vítima. O caso ocorreu em 25 de julho, mas só foi tornado público agora pelo G1 e confirmado pelo UOL junto à Polícia Civil do Rio de Janeiro.
  • Paciente estava anestesiada. O médico que teria testemunhado a cena reportou o ocorrido para seu chefe e a denúncia foi encaminhada para a direção do hospital. O caso foi registrado na Delegacia de Atendimento à Mulher de Jacarepaguá como registro não autorizado de intimidade sexual.
  • Técnico nega as acusações. Conforme a PCERJ, o suspeito prestou depoimento e negou que tenha usado o celular para filmar as partes íntimas da paciente. Ele teria admitido que pegou o aparelho para fazer uma ligação quando foi surpreendido pelo médico.
  • Médico, vítima e técnico de enfermagem já foram ouvidos pela polícia. Em nota, a Polícia Civil reiterou que o celular do suspeito foi recolhido para ser periciado, mas não informou se as buscas localizaram fotos da vítima no aparelho.
  • Caso foi enviado ao Poder Judiciário. Questionado se o inquérito foi recebido, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro informou que não encontrou nada relacionado ao caso porque ou ainda está “em fase de inquérito [na PCERJ] ou [está sob] segredo de Justiça”. O UOL questionou a polícia se o suspeito possui antecedentes criminais, mas não obteve resposta.
  • Coren-RJ disse ter instaurado sindicância interna para apurar a conduta do técnico. Em nota, o Conselho Regional de Enfermagem do Rio informou que foi notificado da denúncia pela PCER e que o caso é investigado pela Câmara de Ética do órgão. Se for considerado culpado, o homem pode ser advertido ou ter o registro profissional cassado.
  • O Ministério da Saúde, entidade responsável pelo Hospital Federal Cardoso Fontes, disse que o técnico foi desligado temporariamente do quadro de funcionários da unidade. O ministério reiterou que tem contribuído com as investigações e que tem prestado “todo o suporte necessário a vítima”.
  • O técnico suspeito de praticar o ato, o médico que fez a denúncia e a suposta vítima não tiveram as identidades reveladas. Por esse motivo, a reportagem não conseguiu localizá-los para pedir posicionamento. O espaço segue aberto para manifestação.

Fonte: UOL

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