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O deputado estadual Silvio Favero (PSL) afirmou que irá montar uma chapa para concorrer à presidência da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) suspender a eleição que colocou Eduardo Botelho (DEM) neste cargo. O parlamentar afirmou que esperava esta decisão e já vinha conversando com colegas sobre a formação de chapa.
Favero afirmou que já ligou para alguns colegas e reforçou seu interesse em concorrer à presidência da ALMT. Segundo ele, esta decisão do STF já era esperada, “como 1+1 = 2”, e por isso não foi pego de surpresa. Ele disse que já vinha conversando sobre esta possibilidade.
“Apesar de que nós já sabíamos que esta decisão iria sair, vamos colocar sim um nome à disposição, vou conversar com os colegas e vou colocar meu nome à presidência desta Casa, para tentarmos chegar em um denominador comum, já liguei para alguns colegas inclusive, já entrei em contato com Max, tentei ligar para Janaina, não consegui, e vou falar com Wilson Santos, com o Claudinei”.
O parlamentar afirmou que esta é uma oportunidade de renovação na mesa diretora da ALMT. Ele já prometeu que, se eleito, irá abrir mão de, no mínimo, R$ 150 mil a R$ 200 mil para o Governo do Estado, para que estes valores sejam destinados à Educação e Segurança Pública.
“Eu entendo que já que veio um momento novo, de renovação, eu acho que tem que ser pessoas novas, nada contra quem é do passado, mas agora que chegou o momento de renovação na ALMT, está na hora porque ano que vem tem eleição, então está na hora de mostrar, ter um olhar com mais carinho para nosso Estado”.
A decisão do STF proibiu Botelho de se manter no mesmo cargo. Com relação à possibilidade dos membros da mesa diretora apenas trocarem de cargo, Favero disse que isso não traria nada de positivo
“Se isso acontecer, não adiantou mudar nada, com todo o respeito, é engana trouxa. Eu acho que todo mundo tem que ter condições, e todos os deputados têm condições sim de administrar a ALMT da melhor forma possível, não tem que ser só trocar, passar o Max para presidente, Botelho para vice-presidente, isso não existe, aqui todos têm condições de fazer isso. Se fizerem isso vai ficar feio para esta casa de Leis”.
“Todos querem conversar, até porque é imediato, então hoje começa o desespero, se realmente fizer só esse troca-troca vai continuar o que era lá atrás, antigamente o presidente saía e votava para primeiro secretário, aí o primeiro secretário votava para presidente, resumindo, não muda nada então deixa do jeito que está”, disse o deputado.
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