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Dados da Secretaria Estadual de Saúde (SES) apontam que 6.158 bebês nasceram prematuros em Mato Grosso, em 2020, e, em 2021, foram 4.441 nascidos prematuros (antes de 37 semanas de gestação), entre janeiro e outubro deste ano.
O penúltimo mês do ano é marcado pela campanha “Novembro Roxo”, que tem como destaque o “Dia Mundial da Prematuridade”, em 17 de novembro. O roxo é a cor símbolo da causa da prematuridade.
De acordo com a Associação Brasileira de Pais, Familiares, Amigos e Cuidadores de Bebês Prematuros (ONG Prematuridade.com), o Brasil é o 10º país no ranking global de partos prematuros.
A prematuridade é a principal causa de mortalidade infantil antes dos cinco anos, ocasionando dez vezes mais óbitos em crianças que o câncer.
Conforme a associação, 340 mil famílias passam pela experiência da prematuridade todo ano em território brasileiro, representando 12% do total de nascimentos.
Pesquisas apontam que a Covid-19 aumenta o risco de morte neonatal e de parto prematuro. E, em alguns casos, quando a grávida desenvolve quadro muito grave da doença, os médicos precisam fazer cesárea de emergência e antecipar a gestação.
Os cientistas dizem que, embora a maioria das gestações não seja afetada, os resultados da pesquisa devem encorajar as mulheres grávidas a tomarem vacinas.
Um desses bebês que nasceram prematuros foi Ana Beatriz Albuquerque Correa Porto nasceu no dia 23 de junho com 34 semanas, em Colíder, a 648 km de Cuiabá.
A mãe dela, Patrícia Beatriz Albuquerque, de 38 anos, se contaminou com Covid-19 e, por isso, Ana Beatriz nasceu prematura. A bebê ficou 9 dias internada em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) depois de ter contraído a doença pela mãe, que morreu depois de mais de duas semanas internada, sem conhecer a filha.
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