A denúncia foi registrada em 2024 e já era investigada há sete meses. Há indícios de que outras pessoas estejam envolvidas, mas o envolvimento direto de membros do governo municipal foi descartado.
Como funcionava o esquema
Fiscais são investigados por suspeita de transferência de imóveis e terrenos de pessoas mortas. A polícia acredita que, para isso, inseriam documentos falsificados no sistema oficial do município.
Segundo a polícia, transferiam propriedades para nomes de pessoas conhecidas. Assim, podiam vendê-los ou usá-los em operações bancárias de empréstimo.
Já foram constatadas pelo menos quatro vendas de terrenos. Propriedades foram requeridas pelos herdeiros reais, que podem acumular prejuízo de mais de R$ 1 milhão.
Ninguém foi preso até o momento, mas a Justiça já determinou o bloqueio dos bens dos investigados.
noticia por : UOL