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quinta-feira, dezembro 26, 2024

'Serviço funerário agora é negócio', diz Ricardo Nunes sobre privatização

Sobre a Enel, o senhor tem planos de enterrar parte da fiação da cidade neste segundo mandato para evitar apagões?

A gente não conseguirá avançar no enterramento de fios enquanto a Enel cobrar preços absurdos. Pagamos R$ 29 milhões na avenida Santo Amaro. Já pedi para entrarmos com outra ação judicial para enfrentar essa questão, que é impossível de resolver internamente apenas.

O senhor já anunciou que vai ceder a gestão de parte das escolas à iniciativa privada. Como seria?

Eu vou levar o modelo de parceria que fizemos com o colégio Liceu Pasteur para as 50 piores escolas da cidade segundo o Ideb. Vamos fazer um chamamento público para que alguma organização educacional assuma a gestão. Minas Gerais já fez, o Paraná já fez, eu já fiz. Todas as experiências são positivas. Estamos estudando o modelo. Pode ser uma espécie de recuperação no contraturno, por exemplo, comandada por uma entidade, ou mesmo a concessão, como é no Liceu.

A Câmara Municipal aprovou uma alteração da lei do magistério proposta pelo senhor que tira o direito do professor escolher o turno que leciona. Por quê?

Porque o foco é o aluno. Eu preciso ter uma rede onde o objetivo de todo mundo seja o aluno. Vamos continuar valorizando a educação —dei 44% de aumento aos professores e ampliei também o bônus—, mas temos de corrigir alguns pontos. Temos de manter o professor na sala de aula e hoje 10 mil estão afastados.

noticia por : UOL

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