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O incêndio que começou no fim de semana no Pantanal, na região do município de Poconé, já queimou quase mil hectares, informou o Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM). O Corpo de Bombeiros e brigadistas ainda trabalham para combater as chamas, que se espalham rapidamente por causa do vento e do tempo seco. As chamas atingem vegetação nativa e pastos naturais.
Conforme o Corpo de Bombeiros, 15 militares e quatro brigadistas, além de fazendeiros envolvidos, atuam no combate ao fogo com uso de quatro viaturas e um caminhão-pipa.
A corporação pediu reforço à Defesa Civil do estado, que enviou dois aviões para ajudar na contenção das chamas. As aeronaves chegaram na tarde desta segunda-feira (9) e já estão sendo preparadas para uso.
Os bombeiros estão no local desde a manhã de sábado (7). O fogo teve início em um trator de uma fazenda, no km 47 da Rodovia Transpantaneira, que naquele momento era usado na produção de faixas de aceiros no campo.
O IPAM ressalta que a existência de áreas de campo vastas e algumas ilhas de floresta no Pantanal, somada ao fator vento, contribui para direcionar o fogo e faz com que o incêndio se espalhe mais rapidamente e fique fora de controle.
Este é maior incêndio registrado desde o início do período da seca deste ano. Nesta segunda-feira (9), o Corpo de Bombeiros pediu um avião à Defesa Civil para ajudar no combate ao fogo.
Expedição
Pesquisadoras do IPAM e do Woodwell Climate Research Center, dos Estados Unidos, participam de uma expedição de campo desde sexta-feira (6) para melhorar o uso de dados em combate a queimadas e incêndios.
Os trabalhos são feitos em parceria entre IPAM, Woodwell Climate e o Batalhão de Emergências Ambientais do Corpo de Bombeiros de Mato Grosso, e passa pelos biomas Cerrado, Pantanal e Amazônia.
InformaMT/G1