O estudante Guilherme dos Santos de 13 anos estuda na escola da comunidade São Cristovão. Quando soube do projeto ele quis participar e começou a pesquisar sobre os materiais e os produtos necessários para o foguete alcançar bons voos.
“A gente usou papel alumínio, fita, papelão e papel. Fomos construindo até ficar pronto”, disse.
O município foi o primeiro em Mato Grosso a trabalhar com o projeto. O objetivo é produzir foguetes que são projetados e elaborados pelos próprios alunos.
O professor de física da Uerj João Canalli realizou a capacitação dos professores da rede municipal.
“Ficamos quatro dias com os professores e fizemos várias atividades de ensino da astronomia e uma delas foi o de lançamento de foguetes. Então os professores construíram a base do lançamento dos foguetes e outros três tipos de foguetes”, disse.
O professor explica que os materiais e a confecção dos produtos depende da série e idade dos alunos. Quanto mais velhos, os produtos são mais sofisticados.
“Construímos um foguete para alunos entre 1 e 3 anos, outro para estudantes do 4° e 5° ano e um mais sofisticado para alunos do 6° ao 9° ano. Se isso não chegasse à sala de aula seria um conhecimento em vão”, disse.
O projeto tem sido muito bem recebido pelos alunos e, segundo a secretária de educação de Lucas do Rio Verde Elaine Lovatel, para o próximo ano, os planos são incentivar outros municípios a implantar a proposta.
“Para 2023, nós já estamos planejando que o evento aconteça envolvendo as três redes de ensino: municipal, estadual e particular, além de um evento regional para oferecer a oportunidade para outros municípios trazerem os foguetes e participarem”, disse