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Os professores e técnicos do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT) do campus de Cáceres, a 220 km de Cuiabá, entraram em greve nesta quarta-feira (6) para cobrar do governo federal reposição salarial de 19,99% dos últimos 12 meses.
A categoria decidiu iniciar a paralisação em uma assembleia do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe), realizada no dia 30 de março.
De acordo com o presidente da Sinasefe, Matheus de Prado, o sindicato os servidores estão tendo perdas desde 2016.
“Ocorre perdas desde 2016 dependendo da categoria. No campus de Cáceres temos uma particularidade muito forte por ser um campus agrícola e a maioria tem o salário bem inferior do que outros servidores federais. As perdas são imensas nesses últimos seis anos, mas o que colocamos em mesa foi somente 19,99%”, disse.
Ainda segundo o sindicato, a categoria já começou a negociar com o governo, mas a decisão do movimento grevista foi tomada pelas inúmeras tentativas de reposição com o Ministério da Economia.
“Desde janeiro já estamos tentando negociar, mas só vem enrolando e o aumento de custo de vida impacta nossos salários”, contou.
O campus de Cáceres é o primeiro a paralisar as atividades e apenas 30% dos serviços essenciais estão funcionando. Somente os projetos de pesquisa e extensão, as secretarias, recursos humanos e a área produtiva do Instituto estão em atividade.
“Até 30 de junho nós temos a possiblidade de negociar perdas inflacionadas nos últimos 12 meses e nós esperamos a reposição das perdas”, diz o presidente da Sinasefe.
InformaMT/G1