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Após confusão generalizada que resultou na suspensão temporária da vacinação dos idosos de 75 a 79 anos na Capital, o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) registrou boletim de ocorrências e pediu investigação rigorosa à Delegacia de Repressão a Crimes Informáticos, quanto a propagação de fake news e até possível ataque hacker ao sistema de agendamento da prefeitura. Aos destacar que a campanha de imunização contra a Covid-19 caminhava de forma tranquila, o emedebista não descartou a possibilidade de sabotagem política.
“Não posso afirmar (que houve sabotagem política). Seria leviano da minha parte, pois não tenho nenhuma prova. Partir da onde partiu, merece todo o nosso repúdio. Temos que buscar a apuração rigorosa de todos os fatos. Eles (autores da fake news) devem ser punidos para que sirva de exemplo”, disse em conversa com a imprensa, na tarde desta quinta-feira (25).
O pedido de investigação se deve a circulação nas redes sociais e grupos de WhatsApp de notícia falsa sobre um calendário de vacinação na Capital. A mentira, de acordo com a prefeitura, acarretou em mais de um milhão de acessos em 24 horas, fugindo da normalidade de 17 mil acessos neste mesmo período.
Os acessos vieram de todas as partes do mundo, mas principalmente de países como a Nigéria e Estados Unidos da América (EUA) e demais estados do Brasil, como Goiânia, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Rio Grande do Norte e São Paulo.
A confusão fez com que nesta quarta-feira (24), o Centro de Eventos do Pantanal, local em que as doses são aplicadas, registrasse aglomeração. A prefeitura precisou fechar as portas do local, até que a situação fosse normalizada.
De acordo com Emanuel, quem criou e espalhou tal fake news cometeu um atentado à população cuiabana que já vive momentos de instabilidade emocional. “A prefeitura tem cumprido com toda a responsabilidade o plano municipal de imunização, que há 60 dias estava discorrendo com toda a organização e, na medida do possível, tranquilidade, aplicando mais de 50 mil doses”.
“Nos deparamos com essa violência, que proporcionou um alarme falso na população, um pânico em idosos que estavam no grupo prioritário. Ocasionando não só uma sobrecarga, mas colapso do sistema”, completou.
InformaMT/OlharDireto