terça-feira, 20, maio , 2025 06:17

Prefeito de Sorriso alega invenção de opositor e diz que operação nasceu morta

APARECIDO CARMO

DO REPÓRTERMT

A defesa do prefeito de Sorriso, Alei Fernandes (União), rechaçou as acusações de que ele teria recebido “caixa 2” durante a campanha eleitoral de 2024. O advogado do gestor, Rodrigo Cyrineu, disse que investigação se baseia em uma invenção de um opositor.

“É preciso dizer ainda que toda essa investigação decorre de uma busca de provas exploratória que possuía uma linha investigativa inventada por um PRF filiado ao partido do candidato derrotado Damiani”, diz o advogado em trecho do posicionamento.

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“Há certo tempo que os órgãos de investigação vêm sustentando essa narrativa, sem apresentar elementos concretos de quanto, como e porque recursos ou gastos eleitorais foram empregados na campanha. Tudo isso de maneira espalhafatosa e em prejuízo à condução municipal”, acrescentou.

Para Cyrineu, a acusação de que o prefeito de Sorriso teria recebido dinheiro de “caixa 2” é “especulação sem qualquer lastro probatório concreto, especialmente que envolva a participação dos candidatos eleitos”.

Por fim, o advogado classifica a Operação Rustius, cuja segunda fase foi deflagrada nesta terça-feira (20), como “natimorta”, uma vez que “é a própria Polícia Federal que afirma: o dinheiro apreendido com Nei Frâncio decorre de transações que remontam ao ano de 2019”.

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Operação Rustius

O prefeito de Sorriso, Alei Fernandes (União), voltou a ser alvo de operação da Polícia Federal, no âmbito da Operação Rustius, nesta terça-feira (20), por conta de suspeita de fraude nas contas da campanha eleitoral de 2024. A primeira fase da operação havia sido deflagrada em dezembro passado, também pelo crime de caixa 2.

Ao todo, foram cumpridos três mandados de busca e apreensão expedidos pelo Juiz Eleitoral de Garantias do Núcleo I do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT).

A fraude teria ocorrido para ocultar gastos da campanha eleitoral que, caso contabilizados na prestação de contas, ultrapassariam o limite de gastos permitido pela legislação.

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Conforme divulgado pela Polícia Federal, o candidato teria usado uma empresa para fazer um empréstimo superior ao valor permitido para uso em campanha. Esse valor teria sido pulverizado em quantias menores e enviadas para contas de laranjas que, por sua vez, faziam o repasse para a campanha do então candidato a prefeito em forma de doação.

Além disso, o valor excedente teria sido utilizado em serviços não contabilizados ou em serviços contabilizados na prestação de contas de candidatos a vereadores, o que ficaria evidenciado no fato de que diversos cabos eleitorais que prestaram serviço para a campanha de Alei Fernandes foram declarados nas prestações de contas de candidatos a vereador.

Até o momento, 17 pessoas foram formalmente indiciadas por caixa 2.

FONTE : ReporterMT

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