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Já estão sob custódia das autoridades da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) dois dos suspeitos de terem praticado o assassinato de Felippe Fernandes Rodrigues Silva, 21. O corpo dele foi encontrado no final da manhã de quinta-feira (16), com 8 perfurações de tiro, em um matagal do Cinturão Verde, no Pedra 90. Um dia antes, ele denunciou ter sido ameaçado de morte pelo Comando Vermelho.
A investigação é comandada pelo delegado Mário Roberto Santiago. Um dos presos foi identificado como Bruno Rodrigo, que foi preso em uma lanchonete do bairro Pedra 90. O outro, Jorge Fernando, estava em um motel da região. Eles estão sendo ouvidos pelo delegado.
Santiago deve ouvir ainda a família de Felippe, que sepultou velou o corpo do rapaz na manhã desta sexta-feira. Ele foi preso no domingo (12), em flagrante, suspeito de estuprar uma adolescente de 16 anos. O amigo dele também foi acusado do crime.
Liberdade com tornozeleira
Felippe passou por audiência de custódia e junto com o amigo, foram colocados em liberdade com uso de tornozeleira. Desde que o episódio se tornou público, no dia 14, segundo a Polícia Civil, ele passou a receber ameaças de que seria vítima de um ‘salve’.
Fato é que, como já noticiado pela reportagem do, na quarta-feira (15), ele procurou a Central de Ocorrências para denunciar que estava sendo ameaçado. Disse ainda que a vítima do suposto estupro contou ao Comando Vermelho e que, depois disso, passou a ser jurado de morte.
Na tarde de quarta, ele não foi mais visto e a família já registrou o seu desaparecimento. A tornozeleira que ele estava usando foi encontrada jogada em um matagal. No final da manhã, durante as diligências da equipe do Núcleo de Pessoas Desaparecidas, o corpo dele foi encontrado no matagal.
Estupro
A vítima alegou que ingeriu bebida alcoólica em uma casa e depois foi até a residência onde estava Felippe e um amigo. Lá, teria bebido mais um pouco e acabou adormecendo.
Quando acordou, percebeu que os dois tentavam manter relações sexuais com ela e que, por fim, foi embora para sua casa no mesmo bairro, onde acionou a Polícia Militar. Na casa, os jovens negaram o ato sexual.
Disseram que eram amigos da vítima e que ela já chegou no local alcoolizada. Afirmaram que ela propôs manter relação sexual com eles, que negaram devido ao estado dela.
Depois disso, a menor teria dormido durante a madrugada e acordou chorando, preocupada com a reação da mãe, dizendo que brigaria com ela. Um deles afirma que acompanhou a menor até perto da sua casa. O caso foi encaminhado à Delegacia da Mulher.
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