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As pesquisas científicas vem auxiliando os produtores a desenvolverem ainda mais a agricultura em Mato Grosso. São orientações para resolver problemas do campo, como tratar doenças, controlar pragas e desenvolver variedades de sementes que garantem maior produtividade.
De acordo com a pesquisadora da Fundação MT, Lúcia Vivan, a preocupação dos pesquisadores está na boa aplicabilidade das pesquisas no campo. Ou seja, o resultado das análises deve ajudar os produtores no dia a dia.
“Nosso laboratório é de entomologia, que é utilizado para a criação de diferentes pragas. A partir daqui, nós temos o insumo que são as pragas para desenvolver os trabalhos, tanto ensaios em laboratório, com uma condição, bem como controle de temperatura e umidade. Fazemos o estudo também de diferentes produtos a serem utilizados”, explicou.
Além das pesquisas que ajudam a combater e a controlar as doenças e pragas na lavoura, ainda existem as pesquisas de qualidade de semente.
Para a pesquisadora do Laboratório de Análises da Associação dos Produtores de Sementes de Mato Grosso (Aprosmat), Daniele Brandstetter, as pesquisas para melhorar as sementes ajudam os produtores a ter escolhas mais assertivas.
“A gente faz a análise de germinação. Com isso, fazemos uma leitura e reportamos aos produtores os resultados das pesquisas, com laudos ou boletins oficiais”, contou.
Ela ainda explicou que, em uma analogia, os engenheiros agrônomos são como os médicos para o cultivo.
“Assim como seres humanos vão fazer exames para que o médico possa tomar uma decisão, o engenheiro agrônomo responsável pela produção necessita desses resultados. Isso deve ter qualidade para tomar suas decisões em relação aos tratamentos ou destino correto das sementes”, disse.
Para o presidente da Aprosmat, Gutemberg Silveira, todo o processo deve ser feito cuidado, inclusive com o transporte do cultivo.
“A base é a semente e tem que sair bem, com vigor e qualidade na origem. Hoje, nós nos preocupamos também com o transporte da semente. Quando ela sai do produtor, do sementeiro até chegar no consumidor, que é o agricultor, porque ela é um organismo vivo. Ela tem que ser bem tratada até o momento em que vai para o chão e começar a crescer”, destacou.
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