Início POLÍTICA ‘Pergunta para eles’, diz Bolsonaro ao ser questionado se fica no PSL

‘Pergunta para eles’, diz Bolsonaro ao ser questionado se fica no PSL

Presidente fez afirmação ao deixar residência oficial em direção à Base Aérea de Brasília. Crise atinge o partido há cerca de 10 dias, quando Bolsonaro pediu a apoiador para 'esquecer' legenda.

Brasília(DF), 17/06/2019 Presidente Jair Bolsonaro. Local: Salão do Palacio do Planalto. Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O presidente Jair Bolsonaro foi questionado neste sábado (19) se permanecerá no PSL e respondeu: “Pergunta para eles”.

Bolsonaro fez a afirmação no momento em que deixava o Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência, e se dirigia à Base Aérea de Brasília. Bolsonaro embarca neste sábado para o Japão.

crise na relação entre Bolsonaro e o PSL se tornou pública há cerca de dez dias, quando o presidente da República pediu a um apoiador para “esquecer” o partido porque Luciano Bivar, presidente da legenda, está “queimado para caramba”.

Essa declaração resultou em uma crise que passou a envolver o Palácio do Planalto, o comando do PSL e a bancada do partido no Congresso Nacional.

Neste sábado, por exemplo, os deputados Eduardo Bolsonaro e Joice Hasselmann, ambos do PSL de São Paulo, trocaram ofensas nas redes sociais.

Além disso, também neste sábado, o deputado Luiz Lima (RJ) informou ter sido destituído da vice-liderança do PSL na Câmara. Lima integra a ala de Bolsonaro e assinou uma lista que apoiava Eduardo Bolsonaro para a liderança do PSL no lugar do deputado Delegado Waldir (PSL-G0), que integra o grupo de Bivar.

Áudios

Nesta semana, em meio à crise no PSL, surgiu um áudio que revelava uma articulação de Bolsonaro para tirar o deputado Delegado Waldir da liderança do partido. O próprio parlamentar chegou a afirmar que o presidente da República havia pressionado deputados a tirá-lo para colocar Eduardo Bolsonaro no lugar.

Um dia depois, surgiu um outro áudio, no qual Delegado Waldir afirmava que iria “implodir” Bolsonaro. Depois, o deputado chegou a recuar, mas, em seguida, afirmou que era “vagabundagem” do presidente da República tentar tirá-lo da liderança.

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