quinta-feira, 22, maio , 2025 08:45

ONU retoma envio de ajuda humanitária a Gaza após bloqueio de quase três meses

O governo de Benjamin Netanyahu anunciou no início de maio um plano para a “conquista” de Gaza, que Israel ocupou de 1967 a 2005, exigindo o deslocamento interno da “maior parte” dos 2,4 milhões de habitantes. No sábado, os militares israelenses iniciaram uma ofensiva no enclave, com o objetivo declarado de libertar os reféns e destruir o Hamas. 

Mas “se houver uma opção de cessar-fogo temporário, para libertar reféns, estaremos prontos”, declarou Netanyahu durante uma coletiva de imprensa, afirmando que 20 dos 58 reféns – incluindo um soldado morto em 2014 – ainda em Gaza estavam “certamente vivos”. 

“Todo o território da Faixa de Gaza estará sob controle do exército” israelense ao final da ofensiva de grande escala lançada por Israel, afirmou o chefe do governo. 

Paralelamente, na quarta-feira, disparos israelenses interromperam uma visita de diplomatas estrangeiros organizada pela Autoridade Palestina em Jenin, na Cisjordânia, território ocupado por Israel desde 1967. 

Os “tiros de advertência”, disparados segundo o Exército israelense porque a delegação havia “se desviado do itinerário aprovado”, provocaram indignação internacional. Netanyahu não comentou o ocorrido diante da imprensa. 

Pressões externas

Na terça-feira, o Reino Unido anunciou a suspensão de suas negociações com Israel sobre um acordo de livre-comércio e a União Europeia decidiu reavaliar seu acordo de associação com Israel, com o apoio de 17 Estados-membros. 

noticia por : UOL

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