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quinta-feira, janeiro 9, 2025

Ódio que padrasto nutria por enteados motivou envenenamento, diz polícia

Contradição entre depoimento do homem e das outras vítimas também chamou atenção. Segundo o delegado Abimael Silva, Francisco mudou a versão sobre o crime três vezes e foi o único familiar com história diferente das contadas pelos outros moradores da casa.

Polícia suspeita que homem tenha escondido veneno em baú que ficava ao lado do fogão. “Ninguém tinha acesso a este baú. Era o único lugar da casa possível para esconder uma coisa que ninguém saberia”, afirmou.

Francisco enviou uma coroa de flores para o velório da enteada após a morte. Ao chegar à delegacia, o homem afirmou que “ainda estava devendo” as coroas de flores das duas crianças que morreram envenenadas. Ele disse que “Deus” e “a Justiça” mostrarão o verdadeiro culpado do crime. O UOL não encontrou até o momento a defesa do homem, mas o espaço fica aberto para manifestações.

Ele não falava com nenhum dos enteados, e tinha um sentimento de ódio específico em relação à Francisca. Esse sentimento de ódio era tão grande, que mesmo no leito da morte ele não conseguia esconder isso.
Abimael Silva, delegado da PCPI

Prisão de Francisco foi feita um dia após enteada dele morrer. Maria da Silva, 32, estava internada em Parnaíba e morreu na madrugada dessa quarta-feira (7). O irmão de Francisca, Manoel Leandro da Silva, de 18 anos, foi o primeiro a morrer, ainda a caminho do hospital no dia 1º. Outras duas crianças, um bebê de um ano e uma menina de três anos, também morreram.

Criança segue internada. A menina é filha de Francisca Maria da Silva, tem quatro anos está no Hospital de Urgência de Teresina.

noticia por : UOL

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