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quinta-feira, janeiro 30, 2025

Mauro sobre BRT: Chegamos ao limite, ou a empresa pega no tranco ou vamos romper o contrato

APARECIDO CARMO

DO REPÓRTERMT

O governador Mauro Mendes (União) disse que estuda romper o contrato com o Consórcio BRT, caso a empresa não apresenta garantias de que poderá executar as obras do novo modal de transporte coletivo em Cuiabá dentro do prazo estabelecido.

Conforme Mauro, o Consórcio BRT está cheio de dívidas e já foi advertido inúmeras vezes pela baixa velocidade de andamento da obra. A ideia é cumprir a risca o que o contrato firmado prevê para impedir que uma ruptura por parte do Estado não resulte em uma derrota judicial no futuro.

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“Chegamos ao limite, a empresa não está realmente performando, está com muita dívida na praça, é uma performance muito abaixo do que deveria fazer, foi feita uma repactuação com eles o ano passado, eles não cumpriram, já receberam mais duas notificações graves e nós estamos a três semanas, do início do ano até agora, fazendo alguns diálogos duros, muito duros com eles para que ou eles peguem no tranco e vão embora ou realmente o contrato seja rompido”, disse Mauro em entrevista para a rádio Vila Real.

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Segundo o governador, já estão em andamento conversas tanto com o Tribunal de Contas do Estado (TCE), como com outras empresas do setor de engenharia para assegurar a rápida continuidade das obras do BRT em caso de um rompimento.

“Nós estamos construindo a melhor alternativa para garantir que as obras continuem ou, se rescindir, que a gente tenha condições de rapidamente buscar novos parceiros, novas empresas no mercado e dar continuidade nas obras. Então, o governo está trabalhando com seriedade e com a maior celeridade possível”, disse.

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“O desfecho final será ou a empresa realmente vai nos dar garantias que sejam acreditáveis, que a gente possa ter certeza de que eles vão tocar essa obra num ritmo diferente ou realmente o contrato será rescindido”, acrescentou.

Questionado sobre quais seriam as garantias necessárias, Mauro destacou a capacidade de o consórcio assegurar a conclusão das obras dentro do cronograma estabelecido.

“Eles vão ter que garantir aporte de recursos, eles vão ter que liquidar todos os fornecedores que eles têm atraso aqui. Se eles demonstrarem e fizerem isso, mostra que tem condição de tocar o contrato. Se não demonstrar isso, infelizmente vamos ter que tomar um caminho mais dolorido, mas vamos tomar e vamos buscar a alternativa melhor para continuar e terminar essas obras”, finalizou.

FONTE : ReporterMT

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