“Eu lamento muito, mas neste momento nós temos que fazer algum tipo de sacrifício. Se não, o número de mortes vai aumentar muito, vidas vão ser perdidas”, afirmou o governador, na saída do Tribunal de Contas do Estado (TCE), na quarta-feira (3). “Vocês jovens, pelo amor de Deus, olhem para as estatísticas. Cada dia mais jovens de 30, 20, 40 anos, estão perdendo a vida com coronavírus. As novas variantes do vírus, que estão no Brasil circulando por todos os lados, são mais rápidas, mais potentes, de maior grau de infecção, tudo isso complica o controle e precisamos da colaboração de todo mundo”, completou.
Diante das críticas de empresários e parte da população às medidas restritivas, Mauro ainda pediu a colaboração da população. “É hora de todo mundo fazer sua parte. Redobre os mecanismos de segurança, cumpra tudo aquilo que todo mundo já está careca de saber o que deve ser feito. Colabore com o distanciamento. É um sacrifício que pode salvar muitas e muitas vidas. Não é nada que não possa passar em 15 dias, ou em alguns dias que sejam necessários. Tem lugares que as medidas estão muito mais restritivas do que as que adotamos aqui”, finalizou.
Decisão do desembargador Orlando Perri, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), que obrigou o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) a obedecer critérios sanitários contidos em decreto estadual assinado pelo governador Mauro Mendes (DEM), esclarece que no cenário de pandemia deve prevalecer a medida mais restritiva. “Não há cidade do nosso Estado que não esteja sob o risco dessa praga”, considerou. Segundo Perri, flexibilizar medidas sanitárias no atual cenário “ofende a lógica e o bom senso”.