“Divulgamos os vídeos durante a semana e pensamos em algo maior, que é esse manifesto. O ato foi em prol de toda a classe do setor noturno. Toda a classe está sendo afetada, pois não conseguimos trabalhar e, consequentemente, não geramos renda”, ressaltou.
Segundo Renato, os manifestantes usaram álcool em gel, máscaras e mantiveram o distanciamento.
Nessa quarta-feira (17), a categoria também procurou o secretário estadual de Cultura, Alberto Machado, para informar sobre o manifesto.
“Solicitamos a ele para tentar marcar uma reunião nossa com o governo. O manifesto foi basicamente isso, entregamos o documento a ele. Precisamos dialogar com o governador, porque a situação está se agravando”, disse.
Renato disse ainda que, devido ao longe período de restrição, alguns artistas estão passando necessidade em casa por falta de recursos.
“Tem vídeos de músicos pedindo ajuda e nós nem podemos ajudar. No ano passado até conseguíamos promover ações para arrecadar cestas básicas, mas de um ano pra cá as coisas foram se agravando e nós fomos perdendo recursos”, pontuou.
Nessa terça-feira (16), o governador Mauro Mendes (DEM) decidiu prorrogar o toque de recolher das 21h até às 5h, a paralisação de todas as atividades econômicas a partir das 19h e aos sábados e domingos após às 12h.
As medidas venceriam nesta quarta-feira (17), mas foram estendidas até o dia 4 de abril.
Segundo o governo, a prorrogação foi necessária porque o estado ainda registra um alto índice de contaminação e de ocupação de UTIs no estado.
A Secretaria Estadual de Saúde (SES-MT) notificou, até a tarde desta quarta-feira (17), 279.178 casos confirmados da Covid-19 em Mato Grosso, sendo registrados 6.574 mortes em decorrência do coronavírus.
Foram notificadas 2.115 novos casos de Covid-19 e 56 mortes nas últimas 24 horas. Dos 279.178 casos confirmados da Covid-19 em Mato Grosso, 13.622 estão em isolamento domiciliar e 256.951 estão recuperados.
Entre casos confirmados, suspeitos e descartados para a Covid-19, há 478 internações em UTIs públicas e 502 enfermarias públicas. Isto é, a taxa de ocupação está em 97,31% para UTIs adulto e em 63% para enfermarias adulto.