Roubalheiras demoram a amadurecer. A atual teria começado em 2019. O noticiário já havia farejado o cheiro de queimado. A CGU chegou no lance em 2023. Alertado, o INSS intensificou os descontos fraudulentos em vez de estancá-los. A PF foi acionada em 2024. Só agora, decorridos seis anos, os agentes federais tocaram a campainha dos suspeitos.
O Judiciário decidirá o grau de responsabilidade do presidente afastado do INSS e dos outros dirigentes do instituto encrencados pela PF. Na melhor das hipóteses, foram apenas incompetentes. Na pior das hipóteses, foram cúmplices do assalto. Em qualquer das hipóteses, devem exercitar o sacrossanto direito de defesa bem longe dos cofres.
O alívio dos aposentados não será completo enquanto o dinheiro descontado ilegalmente não for restituído. Até lá, Lula ajudaria a si mesmo e alegraria os tungados se presenteasse o país com a ausência de Carlos Lupi na Esplanada. Não pode passar por bom quem está tão mal cercado.
noticia por : UOL