“O presidente Lula elogiou as manifestações do governo francês sobre a recente decisão da Meta de reduzir a checagem de fatos de suas publicações”, disse.
“Eles concordaram que liberdade de expressão não significa liberdade de espalhar mentiras, preconceitos e ofensas. Ambos consideraram positivo que Brasil e Europa sigam trabalhando juntos para impedir que a disseminação de “fake news” coloque em risco a soberania dos países, a democracia e os direitos fundamentais de seus cidadãos”, indicou o Palácio.
Do lado europeu, o interesse pelo tema ganhou uma nova dimensão depois que Elon Musk decidiu emprestar sua plataforma para promover o partido Alternativa para Alemanha, de extrema direita. Numa conversa com a líder do movimento, nesta semana, Adolf Hitler foi apresentado como um “comunista”.
Dias antes, Macron denunciou a parcialidade do proprietário da rede social X e o acusou de apoiar “uma nova internacional reacionária” e de interferir nas eleições, especialmente na Alemanha.
“Há dez anos, se alguém tivesse nos dito que o proprietário de uma das maiores redes sociais do mundo apoiaria uma nova internacional reacionária e interferiria diretamente nas eleições, inclusive na Alemanha? Quem teria imaginado isso?”, afirmou Macron durante um discurso para embaixadores franceses.
noticia por : UOL