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segunda-feira, novembro 25, 2024

Julgamento do caso da garota envenenada pela madrasta chega ao fim

InformaMT

O advogado da família de Mirella Poliane Chue de Oliveira, Luciano Augusto Neves, defendeu nesta sexta-feira, ao fim do julgamento do caso da garota envenenada pela madrasta, que as crianças que chegam passando mal nas unidades de saúde sejam submetidas ao exame toxicológico.

Segundo ele, no caso, em questão, a pena serviu de exemplo. Mas, que as autoridades de saúde precisam adotar, como prevenção, o pedido de exame toxicológico nas crianças que chegam passando mal. “Não queremos que outras crianças venham a falecer como a menina Mirella”, defendeu.

Quanto a pena, o advogado disse que a justiça foi feita com a condenação de 26 anos e 8 meses. “Foi uma pena justa, mas não é motivo de comemoração, nós não teremos a Mirella de volta”, disse o advogado que participou da assistência de acusação.

Para ele, o caso deve servir de alerta para que unidades públicas e particulares possam adotar, como prevenção, o pedido do exame toxicológico. “Para identificar se aquela criança que entrou com algum sintoma esteja passando mal por conta de algum veneno”, destacou.

Jaíra Gonçalves de Arruda Oliveira, de 43 anos, foi condenada nesta sexta-feira (10), por matar envenenada a enteada em 2019. O julgamento durou dois dias e Jaíra foi condenada a cumprir 26 anos e oito meses de prisão. A pena foi aumentada por quatro qualificadoras.

O julgamento começou nesta quinta (9) e terminou na tarde desta sexta, no Fórum de Cuiabá.

Mirella Poliane Chue de Oliveira, de 11 anos, morreu em 14 de junho de 2019, após ser internada em um hospital particular da capital. Através de exames, foram detectadas duas substâncias no sangue da vítima: uma delas veneno que provoca intoxicação crônica ou aguda e a morte. Jaíra Gonçalves, sempre figurou como a principal suspeita do envenenamento da garota.

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