A Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (DECCOR) e Grupo de Combate ao Crime Organizado (GCCO), em conjunto com o Gaeco do Ministério Público Estadual, deflagrou nesta quinta-feira (03) a segunda fase da Operação Overlap.
São cumpridos quatro mandados de busca e apreensão, todos ligados ao procurador-geral do Município, Marcus Brito. Na Prefeitura de Cuiabá, o foco é o gabinete da procuradoria-geral. Também foi determinado pela Justiça o afastameto cautelar do procurador-geral.
As ordens judiciais foram deferidas pela juíza Ana Cristina Silva Mendes, da 7ª Vara Criminal da Capital. A operação apura desvios ocorridos na Secretaria de Educação de Cuiabá.
As diligências realizadas nesta quinta-feira são o desdobramento das análises das primeiras buscas e de denúncia apresentada, após a primeira fase da operação realizada em junho deste ano. Participam da operação dois membros do Gaeco, seis delegados da Polícia Civil e 20 policiais das unidades envolvidas.
O nome Overlap indica a sobreposição de itens licitados, pois as investigações apontaram duplicidade nas licitações identificadas, fazendo com que o município pagasse duas vezes pelo mesmo serviço. Operação foi deflagrada na manhã desta quinta-feira (03) pela Polícia Civil, com apoio do Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco).
OUTRO LADO
A Prefeitura Municipal de Cuiabá informa que afastou, a pedido, o procurador-geral do município, Marcus Brito. Na manhã de hoje (3), a sede da Procuradoria é alvo de cumprimento de mandado de busca e apreensão em ação da Polícia Civil e do Ministério Público de Mato Grosso.
A prefeitura reitera ainda o seu compromisso com a lisura e transparência na gestão pública e irá prestar todas as informações necessárias para conclusão de inquérito policial.