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sexta-feira, novembro 22, 2024

Juiz adia pela segunda vez julgamento de Paccola em processo da Operação Coverage

Hiper Noticias

O juiz Marcos Faleiros da Silva, da 11ª Vara Criminal, redesignou para fevereiro próximo o julgamento que pode levar à condenação do vereador cassado Marcos Paccola (Republicanos) por falsidade ideológica. A mudança atendeu pedido do advogado de um dos réus.

Julgamento é fruto da ‘Operação Coverage’, que apurou, além do crime de falsidade ideológica, a inserção de dados falsos em sistema oficial. Anteriormente, a audiência já havia sido adiada com base na prerrogativa do advogado. À época, o pedido tinha sido formulado por Ricardo Monteiro, que patrocina a defesa do vereador cassado.

As investigações envolvem, além de Paccola, os militares Cleber de Souza Ferreira, Thiago Satiro Albino, Sada Ribeiro Parreira, Berison Costa e Silva e outras pessoas não identificadas.

Eles seriam os responsáveis pela adulteração no registro de armas de fogo, incluindo uma pistola que, na verdade, pertencia a Cleber de Souza Ferreira e apresentou confronto balístico positivo para alguns crimes de homicídio apurados em outros inquéritos policiais.

As adulterações no sistema de controle das armas de fogo na PMMT foram admitidas por Paccola. Segundo o MP, além de servir ao objetivo de dissimular investigações acerca de práticas criminosas, as adulterações também serviram ao enriquecimento ilícito dos envolvidos.

Ao admitir que adulterou o sistema da PM, no entanto, o vereador Marcos Paccola disse que tentava impedir uma injustiça contra o colega de farda.

“A falsidade ideológica se trata da utilização da senha do sargento que estava salva no meu computador; e a ‘inserção de dados falsos no sistema’ foi devido ao documento elaborado para tentar evitar que um tenente fosse incriminado por algo eu que tinha certeza absoluta que ele não havia cometido, nem tampouco participado e que eu não poderia me furtar de tomar essas atitudes e vê-lo sendo condenado por algo que que ele nunca teve relação ou participação na ação”, explicou.

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