25 C
Cuiabá
quinta-feira, fevereiro 13, 2025

Inflação argentina fica em 2,2% em janeiro e cai para 84,5% em 12 meses

A taxa de inflação mensal da Argentina caiu para 2,2% em janeiro, a mais baixa desde meados de 2020, após o presidente libertário Javier Milei assumir o cargo há pouco mais de um ano, implementando medidas de austeridade que ajudaram a estabilizar a economia em dificuldades.
O aumento do índice de preços ao consumidor ficou ligeiramente abaixo das previsões dos analistas de 2,3% e caiu de 2,7% em dezembro, uma vitória para Milei, que busca manter o ímpeto positivo na economia em meio a negociações sobre um novo acordo com o Fundo Monetário Internacional.
A Argentina, um grande exportador de grãos e emergente produtor de energia, tem lutado contra uma inflação de três dígitos nos últimos anos, o que deu ao país sul-americano a duvidosa coroa de ter a maior taxa de inflação anual do mundo.
Essa taxa de 12 meses se aproximou de 300% no início do ano passado, mas desde então caiu, registrando 84,5% em janeiro, segundo dados da agência oficial de estatísticas INDEC. A inflação mensal, que atingiu o pico de cerca de 25%, tem estado entre 2% e 3% desde outubro.
Reduzir a inflação é fundamental para o governo de Milei, que deseja eliminar os controles de capital que prejudicam os negócios e os investimentos. Ele quer que a inflação permaneça abaixo de 2% para permitir o fim dos controles, embora os analistas permaneçam cautelosos sobre quando isso pode acontecer.
“Esperamos que a inflação permaneça em linha ou ligeiramente acima do que foi registrado em janeiro”, disse a consultoria econômica argentina Eco Go. “No entanto, a tendência de queda continuará ao longo do ano, possivelmente quebrando a barreira de 2% na segunda metade do ano.”
Eugenio Mari, economista-chefe da Fundação Libertad y Progreso, foi mais otimista, dizendo que a inflação em fevereiro poderia cair para 1,7% com a desvalorização controlada da moeda guiada por um “crawling peg” desacelerando para 1% ao mês, de duas vezes esse valor anteriormente.
“Fevereiro será o mês do crawling peg, o que ajudará a desacelerar os preços negociáveis; no entanto, o fundamental será que o restante da política monetária deve ser consistente com a desvalorização do peso nessa velocidade”, disse Mari.
source
Fonte: G1

PUBLICIDADE

NOTÍCIAS

Leia mais notícias