O Exército israelense admitiu, nesta quarta-feira (21), ter disparado tiros “de advertência” durante uma visita de diplomatas estrangeiros, organizada pela Autoridade Palestina na Cisjordânia ocupada, em um contexto de pressão crescente da comunidade internacional sobre Israel pela guerra em Gaza.
“Qualquer ameaça à vida de diplomatas é inaceitável”, reagiu imediatamente, em Bruxelas, a chefe da diplomacia europeia, Kaja Kallas. Alemanha, Bélgica, Irlanda e Egito condenaram os disparos, enquanto Itália, França e Portugal anunciaram que convocariam os respectivos embaixadores de Israel.
A Espanha também informou que convocaria o encarregado de negócios da embaixada israelense em Madri, na ausência de um embaixador na capital espanhola, e a Turquia pediu uma “investigação” imediata.
noticia por : UOL