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quinta-feira, janeiro 23, 2025

Homem é preso no Japão por chutar um coelho


Animal não resistiu aos ferimentos e morreu. Polícia investiga a morte de outros 77 coelhos na região. Coelho mini cresce pouco, em foto ilustrativa
Miguel Palacios/G1 MS
A polícia anunciou nesta quinta-feira (23) que um homem foi preso após chutar um coelho numa ilha no oeste do Japão. Uma investigação em curso no local busca esclarecer a morte de dezenas de animais nos últimos dois meses.
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Um porta-voz da polícia disse à AFP que o jovem de 25 anos foi preso na terça-feira (21), na ilha de Okunoshima, na província de Hiroshima, famosa por sua abundante população de coelhos.
Segundo a imprensa local, o coelho não resistiu aos ferimentos e morreu. O homem teria admitido ter maltratado o animal.
A detenção chama a atenção porque o Ministério do Meio Ambiente alertou, no início da semana, para mortes suspeitas de dezenas de coelhos desde o final de novembro passado. O órgão informou que 77 carcaças de coelhos foram encontradas na ilha desde 26 de novembro.
“A causa da morte pode ser uma doença infecciosa, um resfriado ou um fator humano, mas ainda não está clara nesta fase”, afirmou o ministério.
“Continuamos a investigar a causa (das mortes) com veterinários e autoridades relevantes, ao mesmo tempo que reforçamos a vigilância”, acrescentou.
A polícia investiga se o homem preso está envolvido na morte dos outros animais.
Ilha dos Coelhos
O local, que ficou conhecido como “Ilha dos Coelhos”, tem 70 hectares e faz parte de um parque nacional. 
Antigo complexo industrial, a ilha de Okunoshima abrigou uma central elétrica e uma fábrica de produtos químicos requisitada para produzir armas durante a Segunda Guerra Mundial. Deste passado inglório só restaram os coelhos abandonados, que se reproduziram rapidamente.
Outros, que pertencem a uma espécie de coelho europeu, também foram introduzidos na década de 1970, tornando-se hoje a principal população e atração deste pequeno pedaço de terra. O número oficial anuncia cerca de 700 animais.
Os coelhos de Okunoshima vivem “num estado de semiliberdade, alimentando-se da vegetação e contando muitas vezes com a ajuda do homem, incluindo turistas que lhes fornecem comida”, informa um folheto do ministério.
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Fonte: G1

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