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sábado, novembro 23, 2024

HMC suspende visitas a pacientes devido à manifestação dos profissionais de enfermagem

InformaMT

A Prefeitura de Cuiabá, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, informou que as visitas no Hospital Municipal de Cuiabá e Pronto-Socorro “Dr. Leony Palma de Carvalho”, conhecido como HMC, estão suspensas devido à manifestação realizada pelos profissionais de enfermagem nesta quarta-feira (21).

A Empresa Cuiabana de Saúde, responsável pela unidade, informou que 50% dos enfermeiros e técnicos em enfermagem não compareceram ao trabalho e vários bateram ponto e abandonaram o plantão.

“Fomos surpreendidos com o número de profissionais que não compareceram ao trabalho. Infelizmente, tivemos que suspender as visitas, pois estamos atendendo com o número extremamente reduzido. O efeito da greve é extremamente danoso aos usuários do SUS”, disse o diretor-geral da ECSP, Paulo Rós. De acordo com ele, a direção do hospital não foi oficializada sobre a paralisação.

Profissionais de enfermagem de Cuiabá iniciaram, na manhã desta quarta-feira (21), um ato contra a suspensão do piso salarial da categoria. Os participantes passaram pela Praça Alencastro e Praça da República e, em alguns momentos, fecharam ruas e avenidas. O ato deve durar até as 20h.

A manifestação faz parte de um movimento nacional que deve paralisar as atividades da categoria por 24h.

O ato é contra a suspensão da lei que fixa o piso salarial da categoria em R$ 4.750. A definição foi aprovada em julho pelo Congresso Nacional e sancionada em agosto pelo governo federal.

Porém, o Supremo Tribunal Federal (STF), no dia 15 de setembro, manteve a decisão do ministro Luís Roberto Barroso que suspendeu a mudança até que sejam analisados os impactos da medida na qualidade dos serviços de saúde e no orçamento de municípios e estados.

Justiça

 

Nesta terça-feira (20), a desembargadora Adenir Alves da Silva Carruesco, da Justiça Federal do Trabalho, determinou que o Sindicato dos Profissionais de Enfermagem de Mato Grosso (Sinpen-MT) não dê início à paralisação ou atos que impactem na prestação integral dos serviços essenciais de saúde. Uma multa de R$ 50 mil foi imposta, em caso de descumprimento.

A decisão é resultado de requerimento protocolado pelo Sindicato dos Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Estado de Mato Grosso (Sindessmat) e, portanto, é válida apenas para a rede privada.

 

InformaMT/G1

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