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sábado, novembro 23, 2024

Há quase um mês, incêndio no Parque Cristalino II continua causando prejuízos

InformaMT

Uma equipe da ONG Rede Pró-Unidade de Conservação Brasil (Pró-UC) sobrevoou, nessa sexta-feira (9), o Parque Cristalino II, em Novo Mundo, a 791 km de Cuiabá, e registrou mais focos de incêndio na floresta. As primeiras imagens de fogo foram feitas em 13 agosto, há quase um mês. De acordo com o Corpo de Bombeiros, militares atuam na área no combate às chamas. (Veja vídeo acima).

A causa do incêndio ainda está sendo investigada, mas a principal suspeita apontada pelo delegado de Guarantã do Norte, Lucas Lélis, é de que o fogo pode ter sido causado por uma aeronave que pousou no local.

Nas imagens, há diversos focos espalhados pela mata e a dimensão do Parque tem causado dificuldades na contenção do incêndio. Segundo uma estimativa do órgão de proteção ambiental feito em 25 de agosto, 3.950 hectares já foram consumidos pelo fogo, de acordo com análise de imagens do satélite Sentinel-2.

Nesta semana, a Rede Pró-UC também registrou a devastação em solo, na qual aparecem animais carbonizados e boa parte da floresta reduzia a cinzas.

Segundo os bombeiros, as equipes continuam no local para conter as chamas e contam com auxílio do monitoramento via satélite pela Sala de Situação Descentralizada de Alta Floresta, a 800 km da capital. Além disso, o Batalhão de Emergências Ambientais também orientam as equipes em campo.

O parque

 

Com 66 mil hectares, o Parque Estadual Cristalino II está localizado entre o Rio Teles Pires e a divisa com o Pará, no qual abrange os municípios de Novo Mundo e Alta Floresta. Além do fogo na região, o parque também está no centro de uma disputa jurídica e política.

A Justiça havia decretado a extinção da unidade, mas o Ministério Público recorreu da decisão e alegou que não havia sido intimado e, assim, houve violação do Código de Processo Civil e da Constituição Federal.

Localizado em zona de vegetação, que transita entre savana e floresta amazônica, possui nascentes de águas puras e grande variedade de espécies da flora e da fauna de grande porte. Por essa razão, o local é considerado uma área prioritária na conservação da Amazônia.

InformaMT/G1

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