“Acho que é muito provável, porque os Estados Unidos descobriram que somos um parceiro confiável”, afirmou Milei.
Em novembro, o ministro da Economia argentino, Luis Caputo, confirmou em uma entrevista ao canal local TN que o país sul-americano estava tratando informalmente de um novo acordo com o organismo financeiro. “Isso vai implicar nova grana”, afirmou Caputo na época, sobre as negociações que o FMI confirmou nesta quinta-feira.
A Argentina mantém um empréstimo de facilidades estendidas com o FMI de 44 bilhões de dólares (R$ 272 bilhões na cotação atual), adquirido em 2018, quando Caputo era ministro da Fazenda do então presidente Mauricio Macri e Trump era presidente dos Estados Unidos.
Em outubro deste ano, o país sul-americano foi beneficiado pela redução de uma taxação adicional por parte do FMI, as chamadas sobretaxas, que o organismo impõe aos países tomadores de empréstimos com grande endividamento, como a Argentina ou a Ucrânia. Naquele momento, Caputo explicou que durante os próximos três anos fiscais “a redução será de aproximadamente 1,1 bilhão de dólares” (R$ 6,8 bilhões).
Milei, um ultraliberal que governa com minoria parlamentar, se orgulha de impulsionar o maior ajuste fiscal da história da humanidade. Na Argentina, a pobreza aumentou 11 pontos percentuais durante o atual governo e 52,9% da população vive abaixo da linha da pobreza.
els/vmt/mr/nn/jb/am
noticia por : UOL