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sexta-feira, março 29, 2024

Ex-secretários e empresários são denunciados por ‘acordo’ que garantiu recebimento de R$ 1,8 milhão

O Ministério Público de Mato Grosso (MPE) denunciou na terça-feira (19) os ex-secretários de Estado e atuais colaboradores premiados, Pedro Nadaf e César Roberto Zílio, por suposta prática de corrupção e lavagem de dinheiro durante o ano de 2013. Caso será julgado na Sétima Vara Criminal de Cuiabá.

Conforme os autos, crimes ocorreram na Secretaria de Estado de Transporte e Pavimentação Urbana. Processo tem como base delação premiada firmada pelo empresário Filinto Muller.

Foram denunciados ainda o procurador aposentado Francisco Gomes de Andrade Lima Filho, vulgo Chico Lima, e os empresários José Mura Júnior, Pedro Augusto Mura e Eder Augusto Pinheiro.

Segundo acusação, ação é baseada em investigação sobre vantagem indevida na importância de R$ 900 mil paga por José Mura para liberação de valores de “restos de obras” do Governo do Estado de Mato Grosso, no valor de R$ 1,861 milhão.

De acordo com o apurado, para que fosse pago o valor de restos de obras à empresa Geosolo Engenharia, o empresário José Mura prometeu o pagamento de vantagem indevida a Chico Lima, no valor de R$ 900 mil.

Segundo os autos, em 2013 os denunciados ocultaram e dissimularam a natureza e origem do valor de R$ 900 mil, proveniente da propina recebida, repassados pela empresa P.A Mura Náutica-ME por meio de emissão de três transferências eletrônicas no montante de R$ 850 mil e um depósito no montante de R$ 50 mil para a empresa SF Assessoria e Organização de Eventos (propriedade de Filinto).

“Dessa maneira, os fatos estão amplamente demonstrados no sentido de que o denunciado “Chico Lima”, por meio da empresa SF Assessoria E Organização de Eventos, recebeu o montante de R$ 900.000,00 (novecentos mil reais), por conta de pagamento do Governo à empresa Geosolo, no valor de R$ 1.861.232,38 (um milhão, oitocentos e sessenta e um mil, duzentos e trinta e dois reais e trinta e oito centavos)”, diz trecho da ação.

Durante as investigações, também foram ouvidos os colaboradores Valdísio Juliano Viriato, Pedro Nadaf e Silval Barbosa. O Ministério Público requereu, em relação aos colaboradores Pedro Nadaf e César Zilio, considerando a relevância da colaboração, a concessão dos benefícios previstos nos acordos homologados.

 Filinto Muller não foi denunciado justamente pela condição de delator.

FONTE: OLHAR DIRETO

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