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segunda-feira, fevereiro 24, 2025

EUA anunciam novas sanções ao petróleo do Irã em 'pressão máxima' sobre Teerã

Os Estados Unidos anunciaram, nesta segunda-feira (24), novas sanções contra indivíduos, empresas e navios envolvidos em esquemas para burlar as restrições ao petróleo iraniano, como parte de sua política de “pressão máxima” sobre Teerã.

Os Departamentos de Estado e do Tesouro dos EUA declararam que estavam mirando 22 pessoas ou empresas e 13 navios petroleiros.

Segundo o Departamento de Estado americano, a rede permitia o transporte ilegal de petróleo iraniano para “compradores na Ásia“. “Isso possibilitou o envio de dezenas de milhões de barris de petróleo no valor total de centenas de milhões de dólares”, afirma o governo americano.

O ministério explicou que essas ações estão inseridas na “política de pressão máxima” do presidente Donald Trump sobre o regime iraniano, com o objetivo de secar as receitas petrolíferas “que são usadas para financiar atividades terroristas”.

Assim como a Rússia, o Irã depende de uma rede de navios para contornar as sanções ocidentais e continuar a comercializar seu petróleo, fonte essencial de receitas.

Entre os alvos das sanções está o diretor-geral da companhia petrolífera nacional iraniana, Hamid Bovard, bem como intermediários sediados nos Emirados Árabes Unidos e Hong Kong, além de empresas que fretam navios da Índia e Malásia, de acordo com o Departamento do Tesouro.

No início de fevereiro, Washington já havia anunciado sanções financeiras contra uma “rede internacional” acusada de fornecer petróleo iraniano à China para financiar as atividades militares de Teerã.

As sanções implicam o congelamento dos ativos que as empresas sancionadas possuem direta ou indiretamente nos EUA, e proíbem as empresas sediadas no país ou cidadãos americanos de negociar com as companhias sancionadas, sob o risco de também sofrerem sanções.

A medida dificulta o comércio das empresas sancionadas ao limitar sua capacidade de usar o dólar em transações, devido ao risco de ficarem sob a jurisdição dos EUA.

noticia por : UOL

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