Cerca de 30 entidades do setor da pesca e da aquicultura assinaram uma carta direcionada aos membros da COP30, Conferência da ONU sobre as Mudanças Climáticas, pedindo a inclusão da atividade no Fundo Clima, para que tenha acesso a melhores condições de financiamento.
O documento foi elaborado durante um evento internacional realizado no final de abril em Belém e que contou com mais de 6.600 participantes. Na carta, as entidades propõem um conjunto de medidas consideradas estruturantes para promover o desenvolvimento sustentável da aquicultura e da pesca no Brasil, em especial na Amazônia.
Entre as ações está a inclusão da aquicultura e da pesca nas ações de governos, órgãos de fomento e financiadores como atividade de baixo carbono, para a produção de alimentos e a geração de trabalho, emprego e renda e preservação da floresta.
Também sugerem a formação e capacitação de profissionais e abertura de novas frentes de trabalho e o aumento do investimento na cadeia produtiva e na divulgação dos produtos da aquicultura e da pesca.
Para os organizadores do evento, a COP30 é uma oportunidade histórica de colocar o Brasil e a Amazônia no centro das soluções globais.
“A Carta de Belém é um marco. Ela mostra que a Amazônia tem respostas reais para os desafios climáticos e alimentares”, afirma Altemir Gregolin, presidente do IFC Amazônia e ex-ministro da Pesca e Aquicultura. “Não é apenas sobre preservar a floresta, mas sobre desenvolver com responsabilidade.”
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noticia por : UOL