“Acho que houve contato no nível dos NSCs, mas essa escalada, tanto em termos das ações que foram tomadas quanto em termos da retórica que está surgindo, tem que parar”, disse Sheikh na entrevista, sem dar mais detalhes sobre os contatos.
“Agora a responsabilidade pela desescalada é da Índia, mas há restrições quanto à contenção. O Paquistão se reserva o direito de reagir. Há pressão suficiente de nossa opinião pública sobre o governo para que ele responda”, acrescentou.
Muitas potências globais, incluindo os EUA, pediram a Nova Délhi e Islamabad que diminuíssem as tensões e mantivessem as linhas de comunicação abertas. Washington pediu um diálogo direto.
Nesta quinta-feira, Paquistão e Índia se acusaram mutuamente de lançar ataques de drones, e o ministro da Defesa paquistanês disse que novas retaliações eram “cada vez mais certas”, no segundo dia de grandes confrontos entre os vizinhos. Dois dias de confrontos mataram quase 50 pessoas.
A mais recente escalada na rivalidade de décadas entre Índia e Paquistão começou em 22 de abril, quando militantes islâmicos mataram 26 pessoas na Caxemira administrada pela Índia em um ataque que a Nova Délhi atribuiu a Islamabad, que negou as acusações e pediu uma investigação neutra.
(Reportagem de Kanishka Singh, em Washington)
noticia por : UOL