Foto: Tchélo Figueiredo / Secom MT
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O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (DEM), preferiu não polemizar sobre a fala do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB) sobre obras, taxadas de “porcarias” pelo emedebista e que foram feitas na cidade enquanto Mendes era prefeito, entre 2013 e 2016.
Emanuel falou que o motivo da trincheira da Miguel Sutil com a Jurumirim estar apresentando problemas é a falta de fiscalização da época de Mauro. Já o governador, em entrevista coletiva nesta sexta-feira (19), respondeu que Emanuel era deputado e deixou o estado fazer. Além disso, o governador ironizou.
“Ele como presidente da comissão de fiscalização das Obras da Copa da Assembleia permitiu que o governo fizesse e não fiscalizou e… Ele não fiscalizou porque? Será que tem alguma coisa a ver com…”, disse o governador e depois gesticulou como se estivesse colocando dinheiro no bolso do paletó, fazendo uma alusão a um vídeo do prefeito, que foi filmado enquanto era deputado.
Apesar da crítica velada, Mendes não esticou o assunto sobre a crítica dura feita pelo seu opositor, mas disse que irá notificar a Prefeitura de Cuiabá para que as obras do BRT possam ser iniciadas na capital.
Mendes voltou a dizer que se o prefeito não aceitar as obras, ele pegará o valor que seria investido aqui e distribuirá aos outros 140 municípios. “Se ele não aceitar, eu divido o dinheiro com outros municípios”, concluiu o governador.
Vale ressaltar que, para o prefeito, qualquer obra sobre modal de transportes da capital só deverá ser iniciada em Cuiabá quando a população decidir, por isso seria necessário um plebiscito. A ideia ainda não foi acatada pela Assembleia Legislativa.
InformaMT/olhardireto