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domingo, fevereiro 2, 2025

Em show sensual em SP, Taemin mostra por que é um dos maiores artistas do k-pop

A vinda de Taemin ao Brasil era aguardada sobretudo pelos fãs mais antigos de k-pop. O cantor e dançarino, que já tem 17 anos de carreira, fez seu primeiro show solo em São Paulo, neste sábado (1º), e mostrou por que é um dos maiores artistas do pop da Coreia do Sul.

Taemin, hoje com 31 anos, começou cedo nessa indústria. Aos 15, debutou no Shinee, que se tornou um dos maiores grupos do k-pop e virou referência para artistas das gerações seguintes. A boyband continua em atividade desde 2008 e até fez show em festival no Rio de Janeiro, em 2014, mesmo ano em que Taemin lançou carreira solo.

De lá para cá, ele se consolidou como um artista de performances sensuais. Rebola bastante nas coreografias e usa roupas que exibem o tanquinho —mas tudo isso sai dele de forma natural, sem ser forçado. O cantor mostrou esse lado logo no início da apresentação na capital paulista.

Entrou no palco de braços abertos e começou com “Deja Vu”, acompanhado de seis dançarinas vestindo máscaras pretas, que o tocavam e deitavam aos seus pés nas danças. Levantou a camisa em “Guilty”, um dos sucessos mais recentes, e emendou “Advice”.

Sem fôlego, fez uma pausa para dar oi aos fãs. Em seguida, apresentou sozinho “Goodbye”, mesclando movimentos graciosos, como se fossem passos de balé, e de impacto. “É uma música que acho que só eu consigo fazer”, disse.

Taemin consegue preencher sozinho todo o palco. Ele, que ficou conhecido como o “ídolo dos ídolos de k-pop”, é referência como dançarino —as coreografias elaboradas são o ponto principal das performances. Dançou durante as 2h30 do show com a mesma energia que exibe nos clipes.

Até por isso, ele usa playback, ferramenta comum no pop sul-coreano. Mas mostrou que sabe cantar ao vivo em momentos a cappella. Num dos pontos altos, cantou um trecho de “Replay”, hit do Shinee, a pedido dos fãs. Ao longo da noite, conversou animado e fez brincadeiras com a plateia, se mostrando um artista carismático.

Dançou de joelhos no chão coberto com fumaça ao som de sinos de igreja em “Heaven”. Ao fim da música, subiu um escada cenográfica e se jogou do alto dela de costas para os fundos do palco. Quando voltou, entrou numa seção de canções mais lentas, como “I’m Crying” e “The Unknown Sea”, seguida por outra carregada de hip hop com “G.O.A.T.” e “The Rizzness”.

Após “Sexy in the Air”, single mais recente, apresentou músicas que disse ser as que mais o representam. No ponto alto, dançou “Move”, seu maior sucesso, com um jogo de luzes que destacava as silhuetas. Emendou outro hit, “Want”, e em “Criminal” dançou com as mãos atadas.

Depois de “Danger”, sua canção de estreia, o show tomou um rumo emotivo. A plateia chorou quando o telão exibiu um vídeo feito pelos fãs em homenagem a Taemin. Ele encerrou a noite com “Say Less” e disse que voltaria logo. O público gritou “Shinee”, na expectativa que ele retorne com o grupo.

O grupo ainda veio ao Brasil para evento em 2015, com a formação completa —em 2017, o vocalista principal, Kim Jonghyun, se suicidou, aos 27 anos. Em mensagem deixada, falou sobre a dificuldade de lidar com a fama e a depressão. O caso abalou a indústria na época.

Taemin também enfrentou depressão e ansiedade, que se agravaram enquanto ele cumpria o alistamento obrigatório, entre 2021 e 2023 —ele chegou a ser transferido para trabalhar no serviço público.

No ano passado, deu início à turnê mundial solo “Ephemeral Gaze”, que trouxe ao Vibra São Paulo. Quase todos os ingressos se esgotaram em poucos minutos —restaram algumas entradas vips com benefícios por R$ 1.590. Outros artistas de k-pop farão shows no país nos próximos meses, veja a agenda aqui.

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noticia por : UOL

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