“Os EUA não tiveram nada a ver com o ataque ao Irã, esta noite”, disse Trump em suas redes sociais. “Se formos atacados de alguma forma pelo Irã, toda a força e o poder das Forças Armadas dos EUA cairão sobre vocês em níveis nunca vistos antes”, alertou.
O presidente americano, ainda assim, sugeriu o caminho da negociação. “No entanto, podemos facilmente chegar a um acordo entre o Irã e Israel e acabar com esse conflito sangrento!!!”, disse. Segundo os iranianos, a proposta de negociação que a Casa Branca quer é uma “capitulação”.
O temor dos americanos, porém, é que os iranianos optem por retaliar não apenas as cidades israelenses, mas bases e instalações dos EUA na região.
O governo americano, apesar de negar um envolvimento com os ataques de Israel, admitiu que está ajudando Tel Aviv a se defender. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu ainda indicou que os ataques contra os iranianos levarão “semanas” e com o acordo já obtido por parte de seu principal aliado, os EUA.
Nos últimos ataques, o foco de Israel foi o principal depósito de gás de Teerã e sua refinaria central de petróleo. Além disso, no sul da capital, Shahr Rey, uma das maiores refinarias de petróleo do país, também foi atingida.
A resposta do Irã também foi contundente. Pelo menos quatro pessoas, incluindo um menino de 10 anos, foram mortas e cerca de 100 ficaram feridas na segunda onda de ataques. Desde o início do confronto, oito israelenses foram mortos. O Irã, na ONU, afirmou que suas vítimas somavam 78 pessoas apenas no primeiro dia de ataques.
noticia por : UOL