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O presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), Valdeir Pereira, informou nesta terça-feira (17.08) que haverá uma paralisação nacional amanhã dos profissionais da Educação, assim como não descartou a possibilidade de greve geral da categoria, em decorrência do descontentamento com volta das aulas presenciais e também com o projeto da Previdência sancionada pelo governador Mauro Mendes (DEM).
Pereira criticou o retorno das aulas presenciais e disse que isso provocou um “surto de Covid-19” nas unidades escolares. Segundo ele, dados preliminares apontam que aproximadamente 40 pessoas, entre profissionais da Educação e estudantes, foram contaminadas pelo vírus em 32 estabelecimentos de ensino em todo o Estado.
“Espero que o Governo reveja essa situação e adote protocolos que realmente assegure a vida e segurança dos nossos alunos e trabalhadores da Educação. Uma das principais medidas que esperamos é o acompanhamento permanente dos casos e uma testagem periódica dos trabalhadores da Educação e alunos, assim medidas mais eficazes quando diagnosticado a Covid-19 nas escolas”, declarou.
Conforme o sindicalista, muitas escolas voltaram às aulas presenciais sem condições mínimas para atender os alunos, como por exemplo ter água na unidade educacional.
“Nós temos mais de 300 instituições que não teriam quaisquer condições de retornar às aulas. Elas têm problemas como falta de água, não tem condições de banheiro e limpeza. Além da falta de profissionais para limpeza destas unidades”, relatou.
Ainda segundo Valdeir, em decorrência disso os profissionais da Educação paralisam as atividades nesta quarta-feira (18.08), em adesão a um movimento nacional, para cobrar o Governo do Estado adoção de mais medidas de biossegurança, assim como não descartam greve geral na Educação.
“Estamos em estado de greve, dependendo da movimentação no Estado, temos uma atividade agendada para o dia 28, e a categoria é soberana para tomar a decisão como a greve”, encerrou.
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