KARINE ARRUDA
DO REPÓRTERMT
Com tudo arquitetado e planejado para matar a adolescente grávida Emelly Beatriz Azevedo Sena, de 16 anos, e roubar do seu ventre a filha que ela esperava há nove meses, a assassina Nataly Helen Martins Pereira, 25, contou em depoimento à polícia que havia visto vídeos na internet para aprender como fazer o parto forçado. Em entrevista ao , o delegado responsável pelo caso, Michael Paes, da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), disse que ela relatou que começou um curso de enfermagem, mas não terminou.
“Ela relata para nós que começou um curso de enfermagem, mas não terminou. A irmã dela também confirma isso, mas a gente ainda não procurou a faculdade para saber se ela realmente fez. Mas, ela fala que assistiu muitos vídeos na internet para saber realmente como que era [fazer um parto]. Ela também fala que era guarda civil, então a gente acredita que ela realmente tinha essa capacidade técnica para fazer isso aí da forma com que ela fez”, contou.
Nataly foi indiciada na última segunda-feira (25) pela Polícia Civil por homicídio quadruplamente qualificado. No dia seguinte, o Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) ofereceu denúncia contra ela. No documento, o MP acusa a assassina por oito crimes: feminicídio qualificado, tentativa de aborto sem consentimento da gestante, subtração de recém-nascido para colocação em lar substituto, dar parto alheio como próprio, ocultação de cadáver, fraude processual, falsificação de documento particular e uso de documento falso. No último dia 27, a Justiça aceitou a denúcia e agora Nataly se tornou réu.
Confira:
Assista a entrevista completa:
FONTE : ReporterMT