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quinta-feira, novembro 21, 2024

Defensoria Pública de Mato Grosso pede que ex-marido suspeito de matar mulher e o pai dela em MT seja solto em audiência de custódia

InformaMT

A Defensoria Pública de Mato Grosso pediu que o homem suspeito de matar a ex-mulher e o sogro, em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, Junior dos Santos Igesca, 36 anos, seja solto em audiência de custódia, nesta segunda-feira (6).

Se não for possível a liberdade, o defensor que atua no caso solicitou a concessão de liberdade provisória, com tornozeleira eletrônica, sem pagamento de fiança.

Júnior foi autuado por feminicídio e homicídio, segundo a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

Os crimes foram cometidos porque ele não aceitava o término com a ex-mulher, a técnica de enfermagem Franciele Robert da Silva, 33 anos. A vítima estava na casa do pai dela, nesse domingo (5), quando ele invadiu a residência e lutou com Aparecido José da Silva, de 67 anos, ferindo-o gravemente. Aparecido morreu nesta segunda-feira (6) no hospital.

Depois, o suspeito arrombou a porta do quarto de Franciele, onde ela e a filha deles, de 12 anos, estavam escondidas. O suspeito a esfaqueou na frente da filha e ela morreu na hora.

Ele tentou se matar e foi atendido pelo Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu).

Júnior foi atendido no Pronto Socorro de Várzea Grande e, em seguida, encaminhado para a delegacia.

No dia 21 de novembro, ele fez várias postagens no perfil dele no Facebook. A maioria das postagens referia-se a um dos filhos que teve com Franciele.

Ainda no começo do mês, no dia sete de novembro, ele tinha publicado uma foto com os filhos e com Franciele e se dizendo solitário.

Franciele tinha uma medida protetiva contra o ex-marido, por conta de ameaças à ela e aos filhos.

Cenário do feminicídio em MT

Apenas neste ano, 78 mulheres foram assassinadas em Mato Grosso. Os dados são da Superintendência do Observatório de Segurança Pública e referem-se ao período de janeiro a outubro deste ano.

Ao todo, foram registrados 40 feminicídios e 38 homicídios.

Cerca de 56% das mortes aconteceram nas residências das vítimas, de acordo com o levantamento da Gerência de Inteligência Estratégica, da Diretoria de Inteligência da Polícia Civil.

InformaMT/G1

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