Ele disse no depoimento que recebeu o montante de Gritzbach, mas não sabia quanto que tinha. “Aquele dinheiro que tinha numa sacolinha pequena. Eu tinha pego com ele, eu nem sabia quanto que tinha”.
Já o delegado Fábio Baena Martin disse que caiu em uma “armadilha” e foi ameaçado por Gritzbach. “Eu caí numa armadilha, mas fui ameaçado pelo Vinicius. Eu tinha muita preocupação. Minha família estava andando de carro blindado justamente por causa disso. Ele roubou o PCC, mandou matar o PCC. O que ele faria comigo?”.
O investigador Eduardo Monteiro, colega de Baena, afirmou que o empresário era um “criminoso articulado”. “O Vinicius é um criminoso articulado, mentiroso e psicopata. Ele cria a história. Ele tenta desviar a investigação”.
Nomes foram delatados por Gritzbach
Chantagem para tirar nome de inquérito. O empresário declarou que o delegado Baena e o investigador Eduardo, quando atuavam no DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), exigiram dele R$ 40 milhões para tirar seu nome de um inquérito ao qual era investigado por envolvimento em um duplo assassinato.
Assassinatos de envolvidos com PCC. O empresário foi acusado de ser o mandante das mortes de Anselmo Bechelli Santa Fausta, 38, o Cara Preta, narcotraficante até então influente no PCC, e do comparsa Antônio Corona Neto, o Sem Sangue, 33, motorista dele, executados a tiros em 27 de dezembro de 2021, no Tatuapé, zona leste.
noticia por : UOL