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quarta-feira, janeiro 22, 2025

Casa Branca encerra programas de diversidade e coloca funcionários em licença remunerada


Anúncio foi feito pela secretária de imprensa de Donald Trump, que afirmou que a medida vale para funcionários da agência de Diversidade, Equidade, Inclusão e Acessibilidade. Decretos de Trump: estados americanos vão à Justiça contra revogação do direito à cidadania para filhos de imigrantes ilegais
Jornal Nacional/ Reprodução
A administração de Donald Trump ordenou o fechamento dos programas de diversidade do governo federal e colocou seus funcionários em licença remunerada a partir da tarde desta quarta-feira (22), disse a secretária de imprensa da Casa Branca.
Karoline Leavitt confirmou o conteúdo de um memorando do Escritório de Gestão de Pessoal do governo federal solicitando a notificação até as 17h de quarta-feira “que todos os funcionários da DEIA (Diversidade, Equidade, Inclusão, Acessibilidade) de que eles estão sendo colocados em licença administrativa remunerada imediatamente, à medida que a agência toma medidas para fechar/terminar todas as iniciativas, escritórios e programas da DEIA”.
Já na segunda-feira (20), nas primeiras horas de seu segundo mandato como presidente, Trump revogou várias ordens executivas que promoviam a igualdade LGBTQ+ e emitiu novas ordens para encerrar programas federais de diversidade ou reconhecer oficialmente apenas dois gêneros.
Durante seu primeiro discurso como presidente dos Estados Unidos, o presidente falou:
“Esta semana, também porei fim à política governamental de tentar incorporar socialmente a raça e o gênero em todos os aspectos da vida pública e privada. Vamos forjar sociedade que não enxergará duas cores e será baseada no mérito. Será política oficial dos EUA que existam apenas dois gêneros, masculino e feminino”, afirmou.
Donald Trump faz seu primeiro discurso como o 47º presidente eleito dos EUA
Segundo o site POLITICO, a Casa Branca instruirá o Departamento de Estado e o Departamento de Segurança Interna, bem como outras agências, a removerem as opções “não binário” ou “outras” de documentos federais, incluindo passaportes e vistos.
Nesta terça-feira (21), o governo Trump destituiu a almirante Linda Fagan, primeira mulher a liderar uma das seis Forças Armadas dos Estados Unidos, do cargo de chefe da Guarda Costeira.
Em dezembro, durante o AmericaFest, conferência para jovens conservadores em Phoenix, o presidente prometeu “deter” o que chamou de “loucura transgênero” no primeiro dia de seu segundo mandato. Ele também afirmou que iria “manter os homens fora dos esportes femininos”.
As falas, no entanto, não foram bem vista por entidades que protegem e defendem os direitos de pessoas trans. O grupo Advocates for Trans Equality, por exemplo, publicou nesta segunda (20) nas redes sociais: “Hoje é um dia difícil para a nossa comunidade. O novo governo atacou a vida de pessoas trans, a saúde e a dignidade […] Nós próximos meses, dar apoio e suporte para cada uma [das pessoas trans] será mais importante do que nunca”.
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Fonte: G1

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