Vaga disputada
O Brics recebeu o nome de seus membros fundadores em 2009: Brasil, Rússia, Índia e China, além da África do Sul, que se juntou no ano seguinte. Em 2024, a aliança se expandiu para incluir Irã, Egito, Etiópia e Emirados Árabes Unidos. O bloco foi concebido como um contraponto ao G7, grupo das economias desenvolvidas composto pelos Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, França, Alemanha, Itália e Japão.
Antes da adesão da Indonésia, o Brics representava 46% da população mundial e 35% do Produto Interno Bruto (PIB) global. A Arábia Saudita foi convidada a ingressar, mas ainda não concluiu a adesão, enquanto Turquia, Azerbaijão e Malásia apresentaram candidaturas formais para se tornarem membros.
Na cúpula de 2023, a Argentina também foi convidada a participar, porém o novo governo de Javier Milei declinou da oferta.
Na mais recente cúpula do bloco, que aconteceu em Kazan, na Rússia, em outubro de 2024, os Estados membros discutiram o fortalecimento das moedas locais e o aumento das transações em moeda diferente do dólar, atraindo críticas do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, que ameaçou os países do BRICS com “tarifas de 100%”.
Na ocasião, 13 países foram convidados a aderirem sob uma nova categoria, a de Estados parceiros. A Venezuela pressionou por um espaço na lista, mas teve sua indicação vetada pelo Itamaraty.
noticia por : UOL