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Presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado Eduardo Botelho (União) afirmou que a Casa de Leis deverá fazer poucas mudanças no orçamento encaminhado pelo governo do Estado para o próximo ano.
A fala do parlamentar foi feita à imprensa na manhã desta quarta-feira (26), após reunião do Colégio de Líderes que recebeu o secretário-chefe da Casa Civil do Estado, Rogério Gallo.
Questionado sobre a possibilidade de mudanças no orçamento, Botelho citou mudanças na arrecadação aprovadas pelo Congresso para basear sua fala de que haverá poucas alterações.
“Fizemos essa discussão aqui com o secretário. Ele está ponderando que não tem condições de aumentar [o orçamento] porque tem que realmente ver qual vai ser o cenário do ano que vem. E, principalmente, sobre essas reduções aí, essa perda que o Estado está tendo em cima da arrecadação por conta das leis aprovada lá pelo presidente e o Congresso em cima da hora”, disse.
Apontamento de Botelho se dá exatamente uma semana após o deputado estadual Lúdio Cabral (PT) revelar que um levantamento interno da Casa indicava superávit da arrecadação, o que faria com o que o orçamento inicialmente apresentado estivesse com valor desatualizado.
Mesmo sem mudanças significativas no valor, contudo, o presidente disse que alguns pontos no orçamento serão reclamados pela Assembleia. Aos presentes, Botelho detalhou que a qualificação de mão de obra será uma das bandeiras conjuntas entre a Casa de Leis e o governo.
“Nós discutimos também outros assuntos, que é a questão dos valores que nós queremos que o Estado coloque para fazer qualificação de mão de obra especializada. E nós estamos colocando que o Estado tem que treinar algo em torno de cem mil pessoas. E, para isso, nós queremos um orçamento específico para esse treinamento. Nós queremos também um orçamento específico pra questão da Empaer”, afirmou.
Por fim, o chefe do Legislativo estadual pontuou que haverá uma margem de 10% para a execução do orçamento pelo governo, o que dará maior segurança para o Estado.
“Nós estamos colocando no orçamento, estamos pactuando com os deputados, e vamos dar uma margem de 10% para o governo. Essa mais 10% vai dar uma segurança para eles, certo? Se houver uma pra cima ou para baixo até 10%, ele já fica autorizado, acima disso tem que mandar pra Assembleia novamente”, afirmou.