Esse número supera as aproximadamente 13.500 mortes anuais em acidentes de trânsito relacionados ao consumo de álcool.
“No entanto, a maioria dos americanos não está ciente deste risco”, acrescentou, enfatizando a necessidade urgente de educação pública.
Introduzido em 1988, o rótulo atual de advertência apenas indica que “as mulheres não devem consumir bebidas alcoólicas durante a gravidez por risco de malformações congênitas” e que “o consumo de bebidas alcoólicas reduz a capacidade de conduzir um automóvel ou operar máquinas e pode causar problemas de saúde”.
Murthy pediu ao Congresso que modernize esses rótulos para incluir o risco de câncer, como já fizeram países como Coreia do Sul e Irlanda.
O consumo de álcool aumenta o risco de pelo menos sete tipos de câncer: mama, colorretal, fígado, boca, garganta, esôfago e laringe. Para o câncer de mama, o álcool é responsável por 16,4% de todos os casos.
A conscientização pública sobre o tema está muito atrasada. Uma pesquisa de 2019 revelou que apenas 45% dos americanos identificaram o álcool como um fator de risco para câncer, em comparação com 91% sobre os perigos da radiação, 89% sobre o tabaco, 81% sobre a exposição ao amianto e 53% sobre a obesidade.
noticia por : UOL