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sábado, novembro 23, 2024

Baleado, homem diz que soube da morte de amigo na policlínica

Gazeta Digital

Homem baleado no braço durante a execução de Ederson Matos, 37, conta que só soube da morte do amigo enquanto recebia atendimento médico na Policlínica do Pedra 90. O crime ocorreu na noite de sábado (3).

Conforme noticiado pela reportagem, Ederson era coordenador da unidade de saúde e comerciante no bairro. Na data do crime, a vítima estava em seu comércio junto ao amigo, que foi atingido por um dos disparos dos atiradores.

Em entrevista ao programa Balanço Geral, da TV Vila Real, nesta terça-feira (6), sobrevivente contou que nenhum dos dois percebeu a aproximação dos suspeitos. E que correu para o interior do comércio quando ouviu o primeiro disparo.

Contudo, o homem não conseguiu fugir da execução sem que fosse atingido por um dos disparos, que provocou uma fratura em seu braço. Ao programa, a vítima contou detalhes do momento em que o amigo foi assassinado.

“Nós não percebemos que chegou e nem de onde veio. Só escutamos o primeiro barulho do tiro e corri para o fundo do mercado. Não deu para ver mais nada (sic)”, disse. “Não estávamos esperando isso. Nada. Estávamos conversando. Atendimento normal. Daí eu encostei para conversar com ele quando ouvi o primeiro estralo e já sai correndo”, acrescentou.

“Nós não esperávamos isso. Um cara gente boa, parceiro, conhecido de todo mundo. Triste. Mas volto a frisar que em momento algum ninguém reparou qual era a moto, quem foi”, afirmou.

O caso

O coordenador foi morto a tiros no comércio que mantinha no bairro. O crime ocorreu no sábado (3) quando a vítima foi atingida por vários disparos. Ainda não há criminosos presos.

Após confirmação do óbito, o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, emitiu nota de pesar pela perda do servidor.

Antes de assumir o cargo de coordenador, já 2 anos, Matos foi enfermeiro por 6 anos. Ele deixou esposa grávida e 3 filhos.

O caso é investigado pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa. Polícia apura denúncia de que a vítima supostamente comercializava cargas roubadas e emprestava dinheiro na modalidade de agiotagem.

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