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terça-feira, fevereiro 11, 2025

Após ameaça de Netanyahu, Hamas diz estar comprometido com cessar-fogo e acusa Israel por atrasos

Israel disse que pode suspender cessar-fogo e retomar guerra caso reféns não sejam libertados no sábado (15). Na segunda-feira (10), terroristas disseram que iriam atrasar soltura. O Hamas afirmou estar comprometido com o cessar-fogo na Faixa de Gaza e acusou Israel por “atrasos” e “complicações”, nesta terça-feira (11). Um comunicado foi feito pelo grupo terrorista após o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, ameaçar retomar a guerra.
Na segunda-feira (10), o Hamas anunciou que pretende atrasar a libertação de reféns prevista para sábado, alegando que Israel violou os termos do acordo de cessar-fogo, em vigor há três semanas.
Como resposta, Netanyahu afirmou que vai retomar a guerra caso os reféns não sejam libertados até o meio-dia de sábado (15), pelo horário local (7h, em Brasília).
Em um pronunciamento, Netanyahu afirmou que ordenou que as Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) se posicionem dentro e ao redor da Faixa de Gaza para uma operação. Ele não deu mais detalhes sobre o plano.
O primeiro-ministro acatou uma sugestão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que afirmou que Israel deveria ignorar o cessar-fogo caso os reféns não fossem libertados até o prazo estabelecido.
Mais cedo, o Hamas disse que Trump “não ajuda em nada e complica ainda mais as coisas”.
Crise no acordo
Um acordo de cessar-fogo entre Israel e o Hamas entrou em vigor no dia 19 de janeiro e está sendo aplicado em três etapas. Nesta primeira fase, o Hamas se comprometeu a libertar 33 reféns de forma gradual. Em contrapartida, Israel retirou tropas de Gaza e libertou prisioneiros palestinos.
Até esta terça-feira, 16 dos 33 reféns haviam sido libertados pelo grupo.
Israel declarou que o atraso na entrega dos demais reféns configura uma violação do cessar-fogo e colocou os militares em nível de prontidão para defender comunidades na região de fronteira.
Segundo a agência Reuters, mediadores do cessar-fogo temem que o acordo possa ruir. Novas negociações para as próximas fases foram adiadas.
A tensão entre Hamas e Israel também aumentou após declarações de Trump, que afirmou que os palestinos deveriam ser retirados da Faixa de Gaza de forma permanente.
A guerra na região começou em outubro de 2023, quando o Hamas atacou Israel, matando mais de 1,2 mil pessoas. Em resposta, Israel bombardeou a Faixa de Gaza, resultando em mais de 40 mil mortes.
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Fonte: G1

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